“Hoje, o medo da exposição foi abafado pela alegria de ser notado.” – Zygmunt Bauman
- Fernando Dório
- 14 de mai.
- 1 min de leitura

Não temos mais vergonha de mostrar.
Temos medo é de passar despercebidos.
Vivemos numa época em que o valor da experiência parece estar no alcance que ela tem nas redes.
Se ninguém curtiu, será que valeu?
Se não foi postado, será que aconteceu?
A crítica de Bauman toca numa ferida do nosso tempo: a substituição do mundo interior pelo olhar do outro.
É como se a existência só ganhasse sentido quando é validada publicamente.
Como se só fôssemos reais quando somos vistos.
Mas será que estamos sendo de fato notados... ou apenas consumidos?
Na perspectiva da Psicologia Fenomenológico Existencial, há um risco claro aqui:
perder-se de si ao tentar se fazer visível para todos.
É uma inversão silenciosa — trocamos o encontro com nossa verdade pela performance de uma identidade editada.
E nessa troca, muitas vezes, perdemos o silêncio necessário para escutar o que realmente importa em nós mesmos.
Talvez o desafio do nosso tempo, esteja em escolher não postar tudo, em reaprender a ser, mesmo que ninguém veja, em sustentar a própria presença no mundo real, não no número de visualizações.
Nem tudo precisa virar conteúdo.
Algumas vivências ganham mais sentido quando são apenas... vividas.
📌 Faz sentido para você?
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