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“Loucos são apenas os significados não compartilhados. A loucura não é loucura quando compartilhada.” — Zygmunt Bauman

  • Foto do escritor: Fernando Dório
    Fernando Dório
  • 10 de jul.
  • 1 min de leitura
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O que é loucura, afinal?

Sentir demais? Pensar diferente? Ver o que ninguém mais vê?


Talvez não.


Talvez a loucura comece quando aquilo que você sente… não cabe no mundo do outro.

Você tenta explicar, mas ninguém entende.

O que vive em você é lido como absurdo, frágil, perigoso.


Louco é quem não encontra lugar.

É quem carrega dores que não têm tradução.

Quem vive à margem do vocabulário aceito.


Na clínica, aprendi que há mais sofrimento na solidão do significado do que no sintoma em si.

Muitas vezes, o que adoece não é o que se sente, mas a sensação de que ninguém mais sente igual.

Como se aquilo que pulsa em você fosse absurdo demais para ser dito.


Mas algo muda quando há partilha.

Quando alguém escuta sem reduzir.

Quando outro reconhece, ainda que em silêncio, que aquilo faz sentido.


A loucura assusta mais quando é solitária.

Quando compartilhada, vira apenas uma outra forma de estar no mundo.

Talvez mais intensa. Talvez mais confusa. Mas, ainda assim, humana.


Talvez não haja cura, no sentido clássico.

Mas há encontros que devolvem sentido.

E, às vezes, isso é tudo o que a gente precisa.


Vamos conversar? 😉

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