“Quem de dentro de si não sai, vai morrer sem amar ninguém.” — Vinicius de Moraes
- Fernando Dório

- 3 de jul.
- 2 min de leitura

Há quem viva tão fechado em si, que até o amor passa batido.
Gente que se protege tanto, que não se permite ser tocada.
Medo de se machucar, de ser rejeitada, de não dar conta…
Então constrói muros. Se esconde atrás de rotinas, desculpas e certezas.
Mas o amor não escala muralhas.
Ele precisa de frestas. De espaços abertos. De vulnerabilidade.
Amar é se expor. É deixar de se esconder atrás da desculpa do "eu sou assim mesmo".
É se deixar afetar. Ser tocado. Ser contradito. Ser visto com olhos que não são os seus.
Na Psicologia Fenomenológico-Existencial, o amor não acontece sem abertura ao outro — e isso significa risco.
Significa deixar o eu-seguro para viver o eu-com, o eu-em-relação, o eu-que-se-desmonta um pouco para poder estar com alguém de verdade.
Sim, amar pode doer.
Não basta querer amar. É preciso suportar o amor.
Suportar não ser correspondido.
Suportar a entrega do outro que vem cheia de imperfeições.
Suportar as próprias inseguranças quando se é finalmente visto.
Mas se negar a essa possibilidade também tem um custo, e ele é alto:
a solidão de quem, mesmo cercado de gente, nunca se permitiu ser de fato encontrado.
Você tem saído de si?
Ou está apenas esperando que o amor encontre um caminho... sem que você abra a porta?
Vamos conversar? 😉
📲 Atendimento online para todo o Brasil e brasileiros no exterior.
(31) 9.9179-2485 (ou link na bio).
#psicologiafernandodorio #psicologia #psicologiaclinica #psicologiafenomenologica #autenticidade #liberdade #autoconhecimento #autocuidado #saudemental #psicoterapiaonline #psicologiasp #bemestar #crescimentopessoal #fenomenologia #psicologiaexistencial #solidao #sentidodevida #empatia #resilienciahumana #mindfulness #sentimentos #psiquiatria #finitude #morte #escolhas #tempo #subjetividade #amor #solidao #viniciusdemoraes








Comentários