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"Sofrer e chorar significa viver." — Fiódor Dostoiévski

  • Foto do escritor: Fernando Dório
    Fernando Dório
  • 9 de mai.
  • 1 min de leitura

Vivemos tentando escapar da dor. Criamos distrações, justificativas, máscaras. Como se viver bem fosse viver sem sofrer.


Mas... e se fosse justamente o contrário?


A dor, o choro, o vazio... não são falhas da existência. São expressões de quem ainda sente, de quem está em contato com algo verdadeiro — mesmo quando esses sentimentos ainda não foram compreendidos.


Na Psicologia Fenomenológico-Existencial, compreendemos que a dor é também linguagem. Ela fala de perdas, de desejos não realizados, de encontros e desencontros que nos atravessam. Fala de nós.


Negar o sofrimento é se afastar de si. Escutá-lo é dar chance ao movimento, ao cuidado e à transformação.


Na psicoterapia, muitas vezes o ponto de partida é justamente o lugar onde dói. É ali que algo pede escuta, cuidado, palavra. E é por aí que a vida pode, finalmente, encontrar novos caminhos.


Quem sofre, vive.

E quem vive, pode mudar.


Acolher isso é um passo profundo no caminho do autoconhecimento — e também da liberdade.


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