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"Sou como você me vê. Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania. Depende de quando e como você me olha." – Clarice Lispector

  • Foto do escritor: Fernando Dório
    Fernando Dório
  • 16 de jul
  • 1 min de leitura
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“Sou como você me vê.”

Mas... o que acontece quando o outro só vê o que quer?


Quando nos colocam rótulos, molduras, expectativas…

E esquecem que a gente é mais.

Mais contraditório, mais imprevisível, mais humano.


Tem dia que sou silêncio.

Tem dia que sou grito.

Tem hora que sou calmo — noutra, sou tempestade.

E nada disso me faz menos eu.


É fácil nos confundirem com o que mostramos num momento.

Com o recorte de uma ocasião.

Com uma palavra mal interpretada.

Mas ninguém é um instante congelado.

A gente muda. E isso também é identidade.


No setting psicoterapêutico, muitas vezes, escuto dores que nasceram do modo como fomos percebidos — ou melhor, reduzidos.

Gente que se acostumou a ser o que esperavam.

Que aprendeu a se adaptar ao ambiente para não perder o afeto.

Que foi vento forte, quando tudo o que queria era ser brisa leve.


Clarice fala da forma como somos olhados...

É preciso lembrar que ser visto não é o mesmo que ser compreendido.

E viver de verdade é não precisar caber no olhar de ninguém.


📌E você, como tem se percebido?

A Psicoterapia pode te auxiliar nesta construção.


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